Seus soldados eram as nossas crianças que agora infelizmente fazem parte de suas milicias.
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Bélicos até o Sangue ferver.
Ao acaso com as meras coincidências, eu exijo mais e mais, qual é mesmo o dialeto deste lugar mundano, urbano cheio de milicias, facções e ex amigos que agora se consideram rivais e fazem pipocar uma chuva de balas que de doce ou inocentes não tem é nada, corre boatos por entre os becos e vielas trazidos por uma menina que quase sufocou de tanto gritar pelos seus tios e avos, tem pais mas sabe-se lá por onde andam nesse exato momento, ela completamente ofegante os encontra e diz o Pedro parece que levou varios tiros a queima roupa, a família assustada já andava imaginando que cedo ou tarde isso poderia acontecer com os garotos dali.
Temos que ir lá ver se realmente é ele, Deus nos abençoe, corre depressa, pega essa viela ele está logo ali na rua debaixo, puta merda, que covardia fizeram com nosso garoto, morto cravejado de balas mais de 12 tiros, não se sabe quem foi o autor a policia ou os rivais ex amigos propriamente dito, foi carimbado seu visto de passagem para o outro lado, não deveríamos ver mais ninguém nessa situação, calamidade publica, quem são essas pessoas que tem tanta malicia e influência na sociedade que sobe nos morros, e passa impune pelas barreiras da policia federal cruzando estados e divisas entre os países com tanta droga, armamento bélico, e põe em risco as nossas vidas e de nossas crianças, causando tamanha destruição?
É quando os pais das crianças e jovens adolescentes resolverem voltar pra casa um dia irão perguntar aos avos pelo seus filhos que foram sabe-se lá porque abandonados, não a sorte mas a maldade humana, que compra e corrói a melhor das pessoas, nesse momento ao perceberem o fato ocorrido pode ser que rolem lagrimas verdadeiras, ficção, acido correndo solto pelas faces desbotadas de responsabilidade, então não me venham com suas falsas promessas agora, os vizinhos e todos da nossa comunidade sabem bem o que vocês estavam fazendo lá em baixo no asfalto.
Troca de olhares enfurecidos um cachimbo de crack, uma pistola .45 na mão, foi o vicio que levou o filho deles, um policial que estava de plantão no local falou vicio dos outros o matou, pois ele era os olhos de um dos donos do trafico na cidade, o covarde exibido e aproveitador agora esta longe comemorando seu 63º aniversário em seu iate Azimut 88, disseram que Pedro já era velho conhecido no comercio local que começou por li a cometer pequenos delitos, ele só possuía chinelos de dedo ja bem surrados, uma camiseta manchada de café e um boné sem marca alguma, os donos dos estabelecimentos locais já não davam mais conta de tantos roubos praticados em seus comércios, nada nunca foi falado sobre garotos e garotas que furtavam por aí, para manter seus vícios inerentes, mas dois entre os funcionários insinuaram que talvez o garoto morto pudesse fazer parte de um grupo de assaltantes bem violentos, que praticavam sequestros e que poderiam estar envolvidos em algo de escala nacional, observem que muito pouco foi falado do garoto Pedro nos dias seguintes, nos próximos meses nos anos que não se comemoraram seu próprio aniversario, naquela casinha simples feito no tijolo e cimento sem reboque e arquitetura, pintura acrílica nas paredes então nunca teve, constantem o triste fato mantenham se puder a lembrança do garotinho com sorriso doce, correndo atrás da pipa na rua do quarteirão acima de sua casa ele faz falta mas somente para os parentes mais próximos pois agora virou estatística.
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